quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Considerações sobre a candidata a prefeita Sandy de Paula e sua vice Mônica Costa.


Faltando apenas dez dias para as eleições municipais, a corrida pelo cargo do executivo está acirrada e cheia de ataques pessoais.


As candidatas Sandy de Paula do União Brasil e Mônica Costa, do mesmo partido, têm feito uma campanha voltada para “o povo”, como as mesmas afirmam e estão aproveitando a polêmica da empresa Águas de Juara a favor delas. Tipo “Minha Água meu voto”, como um eleitor disse em rede social.


Sandy de Paula afirmou em rede social “É hora de agir e garantir o acesso à água em Juara”. Mas onde estava a candidata nos quatro anos de mandato de vereadora que não viu essa situação antes? Não é atribuição do vereador legislar a favor do povo?


É de conhecimento da população juarense que existem problemas com a referida empresa que tem um contrato de concessão.


Enfim, houve alguma ação das candidatas em relação a essa empresa? Se houve, quais foram?


A candidata é atualmente a presidente da Câmara de Vereadores e durante sua campanha para tal cargo disse que diminuiria os valores gastos pela câmara e prometeu dar seguimento ao prédio próprio da referida Casa de Lei. Será que isso realmente aconteceu?


Temos aqui um ponto importante sobre a redução de gastos. De acordo com o relatório de duodécimo da Câmara de Juara, em 2021 e 2022, anos em que o presidente da casa era o vereador Léo Boy, que é o candidato a vice de Nei da Farmácia, a Casa de Lei de Juara recebeu de duodécimo os valores de: R$ 4.247.000,00 (quatro milhões e duzentos e quarenta e sete mil reais) em 2021 R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) em 2022. Ao final da sua gestão como presidente da Câmara, Léo Boy devolveu para a Prefeitura de Juara o total de R$ 1.505.063,00 (um milhão, quinhentos e cinco mil e sessenta e três reais), que foram revertidos em obras no município.


Já na gestão de Sandy como presidente da Câmara, gestão 2023/2024, a conta fechou diferente. Ou melhor, não fechou, quando se trata de alguém que disse que diminuiria os gastos. Vejam bem, em 2023 o duodécimo da Câmara, inclusive, aumentou, e foi para R$ 5.520.000,00 (cinco milhões e quinhentos e vinte mil reais). Porém, a devolução foi de, pasmem, apenas R$ 84.883,62 (oitenta e quatro mil, oitocentos e oitenta e três reais e sessenta e dois centavos). Como o ano de 2024 ainda não fechou, resta aguardarmos pra ver o desfecho dessa “economia”.


Aguardaremos o final do mandato para falarmos sobre o assunto. No entanto, a vereadora e candidata a a vice-prefeita, Mônica Costa, gastou, no ano de 2023, R$ 30.450,00 (trinta mil e quatrocentos e cinquenta reais. No ano de 2024, até o presente momento, o valor em diárias recebidas pela vereadora é de R$ 29.600,00 (vinte e nove mil e seiscentos reais).


É de conhecimento que o vereador tem direito a diárias quando viaja a serviço de sua legislatura, mas ficam alguns questionamentos: Quais foram as ações realizadas fora do município? Quais foram os resultados reais das viagens? Importante lembrar que estamos falando de resultados.


Sandy de Paula foi a vereadora mais votada na última eleição municipal tendo como seu aliado o atual prefeito Carlos Sirena onde muitos diziam que ela era a “menina dos olhos” dele. O que houve para que isso mudasse?


Sandy está em um partido de direita, mas depois que se aliou com um vereador que fez campanha para o presidente Lula, teve seu posicionamento questionado por vários eleitores que se denominam de direita.


Que os eleitores de esquerda se lembrem da fala da candidata sobre as escolas públicas, visto que educação gratuita e de qualidade é um dos lemas que a esquerda prega.


Já a sua candidata a vice, Mônica Costa, ficou o mandato todo com um chapéu escrito Bolsonaro, mas o ex-presidente declarou apoio ao candidato Nei da Farmácia, assim como o deputado Juarez Costa, que foi exaustivamente citado pela candidata a vice.


Janaina Riva, deputada estadual mais votada do Mato Grosso, é mais um nome que declarou apoio ao candidato concorrente.


Além de ter a missão de arrecadar votos, as candidatas Sandy e Mônica têm que lidar com uma candidata a vereadora aliada que está usando da religiosidade do candidato Nei da Farmácia no intuito de diminuir sua pessoa, atacando-o covardemente.


Tal candidata a vereadora afirmou em rede social que o candidato adversário às candidatas Sandy e Mônica, mudou de religião por questões políticas partidárias.


Vergonha é a palavra que define tal atitude.


É para aqueles que vão usar a justificativa de que foi a candidata a vereadora que fez a fala, é bom lembrar que ela carrega consigo os nomes das candidatas ao cargo do executivo.

 


 

sábado, 14 de setembro de 2024

Alguns pontos sobre atual vice-prefeito, candidato a prefeito e seu candidato a vice são discutidos pela população.


A campanha para o cargo do executivo municipal de Juara está a todo vapor e, como já esperado, as discussões sobre os candidatos segue um fluxo bem intenso na cidade.


Em outro momento falaremos sobre as candidatas Sandy de Paula e Mônica Costa. No momento, falaremos dos candidatos Nei da farmácia e Léo Boy.

 

Valdinei Holanda de Morais (PRD), o Nei da farmácia, é muito aclamado pelo fato de estar a frente da farmácia que leva seu nome e é o atual vice prefeito junto com Carlos Sirena.

 

Valdir Leandro Cavichiolli (PL), o Léo Boy, tem seis mandatos consecutivos como vereador em Juara, foi presidente da câmara de vereadores três vezes e, mesmo não divulgando todos seus trabalhos (o que pode ter sido seu grande erro), sempre foi um vereador que lutou pelos funcionários públicos.

 

Apresentações a parte, vamos ao que realmente interessa.

 

Quem se lembra da promessa feita por Nei da farmácia na última campanha municipal de que estaria todos os finais de semana em frente a prefeitura para ouvir os anseios da população juarense? Certamente poucas pessoas, visto que a promessa não foi cumprida.


Pouco se ouviu falar do Nei em seu mandato como vice prefeito, algo bem diferente do que vem acontecendo há, mais ou menos, um ano atrás quando já se desenhava o atual cenário político.

 

Uma das questões muito comentadas atualmente é o fato do atual prefeito Carlos Sirena estar presente até nos adesivos de campanha do Nei. Algumas pessoas, incluindo nossa redação, tem se perguntado se o atual prefeito também é candidato a vice-prefeito junto com Léo Boy, pois é o que parece.

 

Quanto a Carlos Sirena uma pergunta fica: Seria essa uma campanha para dar visibilidade ao atual prefeito para que o mesmo seja lembrado em uma futura eleição a um cargo maior? Saberemos mais à frente.

 

Em meio a essa campanha os candidatos aqui citados estão sendo cobrados, inclusive em grupos de WhatsApp, sobre a Águas de Juara em relação a prorrogação do contrato de concessão para abastecer a cidade.

 

Essa discussão não é recente, mas aflorou com a grande possibilidade de falta de água na cidade.

 

Sobre isso, os vereadores Eraldo Markito e Luciano Olivetto se pronunciaram em um grupo de WhatsApp. Vale lembrar que Luciano Olivetto apoiou o atual prefeito Carlos Sirena em sua campanha, era filiado do PL, mesmo partido do ex-presidente Bolsonaro e, durante a campanha presidencial fez vários vídeos e postagens apoiando o atual presidente Lula e, por esse motivo, foi convidado a se retirar do PL e está concorrendo a reeleição filiado ao PSB.

 

A corrupção em torno desse contrato aditivo de mais 30 anos da Águas de Juara e gestão Carlos Sirena que atrapalham qualquer melhoria no tratamento de água! O Prefeito deveria ter rompido e feito nova concessão, conforme irregularidades apontadas pelo ministério público!

 

Em 1999 Priminho Riva fez a concessão da Águas de Juara por 30 anos e a prefeitura recebeu 1.2 milhão em recursos para investimento!

 

Sirena deu mais 40 anos pra águas de Juara e não pegou uma carriola velha pra prefeitura, autorizou aumento na conta de água de mais de 20% durante a pandemia, entre outras coisas, que só o Sirena e a Águas de Juara entendem! Enquanto a população fica à mercê!

 

Sem falar em que Juara nos últimos 3 anos, qualquer pessoa que depende de uma cirurgia no hospital municipal de alta complexidade, tem que ir no ministério público ou defensoria pública pra entrar com ação judicial porque a saúde em Juara meus amigos, é essa que todo mundo já conhece! Disse Luciano Olivetto em grupo de WhatsApp.

 

Eraldo Markito por sua vez fez um vídeo em resposta a entrevista concedida pela Águas de Juara onde, segundo o vereador, a culpa de não termos água captada pelo Rio Arinos foi imputada a ele. O vereador relatou ter feito denúncia ao Ministério Público Estadual, Federal e ao Tribunal de Contas e apresentou a decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso em relação ao termo aditivo firmado entre prefeitura e Águas de Juara.

 

Clique aqui e veja o vídeo completo.

 

Clique aqui e veja decisão na íntegra.

 

Talvez você, leitor, esteja se perguntando o que uma coisa tem haver com a outra. A questão é que Nei da farmácia já era vice-prefeito na ocasião em que o termo aditivo foi realizado e Leó Boy era presidente da câmara.

 

As perguntas que fica são:

 

Nei e Léo não fizeram nada para impedir que esse termo aditivo fosse realizado? Se fizeram, qual foi esse feito? Os dois foram favoráveis? Se foram, com qual justificativa?


Não bastando essa situação, que já é bastante complexa, os candidatos Nei e Léo ainda tem a preocupação com um de seus aliados, talvez nem tão aliados assim, que andou dizendo que eles não precisam dos votos de quem votou no presidente Lula.

 

O Blog Politizada se coloca a disposição, caso o atual vice-prefeito Nei ou o atual vereador Léo Boy, ambos candidatos ao cargo executivo do município queiram falar sobre os casos.

 






 

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Aprovação automática na rede estadual distorce resultado do Ideb 2023


Apesar da comemoração do governador Mauro Mendes e do secretário de Educação, engenheiro Alan Porto, os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para a rede estadual de Mato Grosso geram preocupação no Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). Os dados divulgados na quarta-feira (14/08) pelo Ministério da Educação revelam um ranqueamento distorcido por manobras no indicador de aprovação/evasão (fluxo escolar) na rede estadual.


O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, explica que, apesar da colocação no Ideb nacional, a análise dos resultados não traduz a realidade da educação. Isso se deve ao fato de que a composição do índice do Ideb é feita pela equação entre as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em matemática e português e a taxa de aprovação/evasão escolar, que, principalmente em 2023, sofreu manipulação nos dados pela Seduc-MT (Secretaria de Estado de Educação).


“Os dados de aprovação na rede estadual foram alterados por determinação da Seduc-MT, por intermédio das DRE’s, que fizeram uma força tarefa para que os secretários de unidades escolares alterassem a ata final dos estudantes aprovados. Até mesmo aqueles que haviam evadido da escola, no mês seguinte ao exame foram incluídos nas turmas. Portanto, sabemos que muitas escolas tiveram um avanço significativo no processo de ensino aprendizagem. Mas, o resultado, em geral, foi a manobra da Seduc-MT, no item aprovação/evasão. Ou seja, criaram um meio para fraudar parte do resultado e estão propagando os índices que não condizem com a realidade escolar”, destaca o presidente.


denúncia feita pelo Sintep-MT (clique aqui e veja o ofício) e por vários outros profissionais da educação, que tiveram suas avalições alteradas, está em tramitação no Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas. Os ofícios encaminhados pelo Sindicato ao MPE-MT e TCE-MT foram protocolados em 2024, após os professores retornarem das férias e perceberem que as atas finais das turmas foram adulteradas. 


Para os dirigentes sindicais é necessário analisar a que custo essas notas melhoraram e, ainda, se melhoraram ou se outros estados pioraram. “Isso porque o sistema de ensino no estado, por plataformização da educação, tem focado exclusivamente nos treinamentos para avaliações e submetido o processo de ensino aprendizagem realizado pelos professores ao segundo plano”, cita Valdeir.


As notas das avaliações do SAEB, feitas pelos estudantes das escolas estaduais em 2023, nas disciplinas de língua portuguesa e matemática, revelam em várias unidades resultados piores, comparados a 2021. Contudo, ao analisar especificamente as taxas de aprovação dos estudantes entre 2021 e 2023, observa-se um crescimento de 2/3 no último período.


Além da manipulação dos dados do fluxo escolar, já sob investigação no Ministério Público Estadual, os educadores acreditam ser muito preocupante o fato do governo considerar bom resultado uma taxa geral de 4,2 no ensino médio. Os índices sequer atingiram a meta esperada, que era de 4,4, para 2023.

Fonte: Site Sintep-MT

 


segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Salas de aula superlotadas, professores sobrecarregados e reclamações do transporte escolar: A realidade da educação em Juara.


 

Não é de hoje que pais e responsáveis estão se queixando de assuntos relacionados a rede pública municipal de ensino em Juara. Nos últimos dias, inclusive, alguns pais procuraram o Blog Politizada para falar sobre a suspensão de aulas em uma creche do município.


Em relação a suspensão de aulas na creche Thayná, a gestão da escola explicou aos pais e responsáveis que o mesmo se deu por motivos alheios a vontade de qualquer servidor, sendo a causa uma infestação de abelhas na caixa d´água, que já foi solucionada.


Outra reclamação recorrente ao nosso Blog é em relação ao transporte escolar que vão desde a ônibus quebrado até a velocidade que alguns motoristas dirigem.


Mas não são apenas os pais que tem reclamações. Vários funcionários estão descontentes com o rumo que esse segmento tem tomado nos últimos anos.


A superlotação de salas e sobrecarga dos profissionais tem batido recorde entre os descontentamentos dos profissionais.


Sobre o aumento de alunos em sala de aula, segundo informações, a secretária de educação de Juara (a toda poderosa) tem respondido que “Se reclamar, aumento o número de alunos em portaria”. Nada novo ou surpreendente partindo da secretária.


Além dos cursos obrigatórios que os professores precisam participar de forma presencial, mais cursos foram adotados pela secretaria de educação sem consulta prévia dos profissionais que estão ficando sobrecarregados com suas demandas dentro e fora da escola.


Vale lembrar que o professor não tem apenas o momento em sala de aula para trabalhar. É necessário planejamento e tempo hábil dentro da sua carga horária, que está ficando comprometida, levando esses profissionais a trabalharem mais ainda em casa, sem remuneração, para atender a extensa demanda exigida.


Aqueles que tem a opinião de que um ou dois alunos a mais não fazem diferença, ou não são profissionais ou não conhecem o “chão” da escola.


O mais impressionante, ou não, é ver que o chefe do executivo parece estar de olhos vendados em relação a isso.


Não adianta contratar palestrante para falar de motivação no trabalho no início do ano letivo se no dia a dia, no frigir dos ovos, a sobrecarga leva profissionais a exaustão.


É difícil fazer um bom trabalho quando o profissional ainda precisa levar mais trabalho para casa. É difícil fazer um bom trabalho quando há cansaço físico e mental devido à sobrecarga.


A Diretoria Regional de Educação, DRE, fez visitas em salas de aula da rede municipal e profissionais desse órgão chegaram a comentar que algumas salas estavam super lotadas. Para essa visita, teve diretor correndo para camuflar a realidade de salas de aula que mal tem espaço para os alunos, quem dirá para cantinho da leitura, por exemplo, ou seja, tentando tapar o sol com a peneira.


A gestão municipal precisa, urgentemente, repensar suas ações e seus cargos de confiança, além, é claro, de construir mais escolas para atender a demanda para que um trabalho de qualidade seja entregue sem que profissionais cheguem à exaustão para garantir esse direito dos alunos.


Talvez as pessoas que ocupam cargos de chefia, incluindo a atual secretária de educação, precisem retornar as salas de aula para se lembrarem da realidade ali vivenciada.

 


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Em Juara, Quiosque oferece qualidade, higiene e sabor.


Juara tem uma opção mais que gostosa para acabar com sua fome. Quiosque!


Todo mundo concorda que qualidade, higiene e bom sabor devem andar lado a lado e, pensando nisso, Juara agora conta com Quiosque, que oferece além dessas qualidades, preços acessíveis.


O Blog Politizada já aderiu aos sabores que o Quiosque oferece. Agora só falta você.


Confira as delícias oferecidas pelo Quiosque que você pode receber no aconchego do seu lar.


- Pães, cucas e pão doce, caseiros e fresquinhos.

- Cachorro quente.

- Cuzcuz recheado.

- Batata recheada.


Para fazer seu pedido, o telefone de contato é (66) 98428-7800, ligações e mensagens no whatsApp.

 

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Após ocupação arbitrária do Museu do Vale do Arinos, órgão do Governo Federal veio a Juara fiscalizar o ocorrido.


No último dia 11/07 o Museu do Vale do Arinos foi fiscalizado pelo IPHAN, órgão do governo federal responsável pelo patrimônio arqueológico, que é bem da União. Não conseguimos realizar entrevista diretamente com o agente do governo federal, que estava em missão oficial, mas falamos com diretor do Museu do Vale do Arinos, Saulo Augusto de Moraes, o qual nos passou as seguintes informações:


 “Quando o museu foi arbitrariamente ocupado por ordem do prefeito Carlos, tomamos as devidas providências legais, ou seja, além da denúncia realizada junto ao Ministério Público, comunicamos o IPHAN, que é o órgão do governo federal responsável pelo patrimônio arqueológico, assim como também comunicamos o Ministério Púbico Federal. A situação de ocupação irregular do Museu do Vale do Arinos, nos desresponsabiliza de qualquer dano, perda, furto ou roubo de material arqueológico que possa ocorrer enquanto o museu estiver nessa situação. Assim, o prefeito de Juara é quem responderá por esses bens da União enquanto durar essa situação arbitrária, devendo ele ser responsabilizado por esses bens perante à União”.


Saulo explicou ainda que o Museu do Vale do Arinos continua na mesma situação de ocupação irregular e sem respaldo jurídico e que aguarda a determinação judicial de desintrusão e a partir daí, também, iniciar possíveis processos individuais contra os responsáveis pela intrusão e a apuração de possível crime de prevaricação por parte do prefeito Carlos. Saulo frisa novamente que os agentes púbicos municipais que se dizem estar à frente ou atendendo no museu, estão fazendo de forma irregular e em afronta direta à legislação e poderão responder na justiça também, pois não se deve cumprir ordem ilegal.


Para finalizar, Saulo reafirma o compromisso do Museu do Vale do Arinos com a sociedade juarense e região, o qual vem desenvolvendo suas ações e projetos, no cumprimento de sua função social, sem nunca ter tido apoio financeiro da prefeitura, situação que pode gerar também denúncia contra o prefeito municipal por eventual improbidade administrativa. Todos os investimentos no museu têm sido feitos por voluntários ou pela Unemat. Assim, sob qualquer ângulo, a situação de ocupação arbitrária do museu é inaceitável.


A FUNAI já se manifestou publicamente contra essa situação que ataca o Museu do Vale do Arinos e afronta a legislação, assim como a REMP-MT e Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro – seção Mato Grosso. Saulo explica que se essa situação continuar se arrastando e o prefeito não se manifestar para a resolução do problema e estabelecer o orçamento para o museu, em agosto iniciará uma coleta pública de assinaturas em Juara, na forma de abaixo assinado, para requerer junto à Câmara Municipal de Vereadores, abertura de processo administrativo contra o prefeito: “Não é o que desejamos, mas estamos sendo “forçados” a isso, pelo prefeito. Temos que defender o Museu do Vale do Arinos, que é patrimônio de todos os munícipes, incluindo-se povos indígenas”, finaliza Saulo.


Vale lembrar que que toda essa situação começou por parte do então coordenador de Divisão de Turismo da Prefeitura de Juara, Gleidson de Almeida Dias que não ocupa mais o cargo pois, segundo informações, é pré candidato a cargo eletivo.

 

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Diretor rebate Fake News propagada por servidor de confiança do prefeito acerca do Museu do Vale do Arinos.


O Blog Politizada buscou contatar o diretor do Museu do Vale do Arinos, Saulo Augusto de Moraes, para saber sobre uma notícia veiculada em um canal de imprensa local, em que diz que o museu estava sendo utilizado por algumas pessoas como moradia.


O diretor Saulo explica que são ilações e Fake News que tentam confundir a população do que realmente está acontecendo, pois, segundo o mesmo, desde a semana passada o museu encontra-se invadido ilegalmente por servidor municipal de confiança do chefe do executivo municipal.


De acordo com o diretor do museu, estão tentando, com essas Fake News, justificar perante a opinião pública a atitude ilegal acerca da tomada de assalto do Museu do Vale do Arinos.


O diretor relatou que esse servidor municipal que invadiu ilegalmente o museu, não tem nenhuma competência legal para interferir na instituição, e que a questão já está no Ministério Público. Saulo explica ainda que: “O Museu do Vale do Arinos tem como seu órgão soberano de decisões o Conselho Curador, não possuindo nenhum vínculo com nenhuma secretaria da prefeitura. Nenhum servidor municipal, nem mesmo o prefeito tem autoridade legal para interferir no Museu do Vale do Arinos. Assim, o que ocorreu com o museu foi uma intrusão ilegal (invasão), onde um servidor municipal ilegalmente trocou as fechaduras da instituição, impossibilitando a gestão e usuários de acessarem a instituição. Nesse sentido, a justiça deverá responsabilizar o referido servidor municipal e o prefeito”.


Ainda segundo o diretor, será exigido judicialmente retratação nos canais de mídia que veicularem Fake News acerca da situação.


Sobre a presença indígena no Museu, o diretor explica que se trata de estudantes vinculados à UNEMAT, instituição estadual co-gestora do museu, os quais desenvolvem ações extensionistas nos acervos etnológicos da instituição. De outra forma, cada etnia indígena presente no Vale do Arinos (Apiaká, Kayabi, Rikbaktsa e Munduruku), compõe, por meio de um representante, o Conselho Curador do Museu do Vale do Arinos.


Estes conselheiros, na forma da legislação, são favoráveis ao suporte acadêmico e estrutural que o Museu do Vale do Arinos possa oferecer aos estudantes indígenas (dado serem indivíduos vulneráveis), tendo ainda o apoio dos conselheiros da UNEMAT e do Instituto Ecumam, no Conselho Curador, significando que não há qualquer ilegalidade ou outra, no que se refere à essa presença indígena no museu. Multo pelo contrário, tem sido motivo de estudos e pesquisas acadêmicas por se configurar, o Museu do Vale do Arinos, a primeira política municipal de preservação das referências culturais dos povos indígenas do Vale do Arinos.


O Diretor do Museu do Vale do Arinos finaliza enfatizando que já foram tomadas as providências legais para a desintrusão do Museu do Vale do Arinos, para que volte ao seu funcionamento regular. Esclarece ainda que qualquer dúvida que a população tiver acerca dessa situação ou do museu poderá encaminhar e-mail para museudovaledoarinos@gmail.com e também pode acessar o site www.museudovaledoarinos.org.br para conhecer o museu.


O diretor Saulo ressalta que o museu estar aberto para a população não muda o fato da invasão ilegal por parte desse servidor municipal. Ele abriu o museu para visitação por sua própria conta, colocando estranhos na instituição para atender ao público. É o mesmo que eu invadir ilegalmente uma secretaria municipal, tomar posse das chaves, impedir seus legítimos responsáveis de acessarem e colocar quem eu quiser lá para atender ao público. É algo bizarro. E é exatamente essa a situação do museu. Mas soubemos que esse servidor já tem esse costume de invadir ilegalmente espaços públicos. Por isso estamos tomando todas as providências legais para o responsabilizar judicialmente, e responsabilizar judicialmente o prefeito também haja vista o prefeito ser conivente com essa ilegalidade. Finalizou Saulo, diretor do Museu do Vale do Arinos.